sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sabe Aqueles Dias...

...Em que você acorda sem vontade nenhuma de levantar e tudo o que quer é ficar em casa jiboiando? Pois sim, pena este ser um dia quente de sexta-feira, senão, era exatamente isso que eu ia fazer...Amanhã faz um mês que perdi um amigo muito querido, tínhamos um ao outro desde a infância e, de repente, em um acidente "bobo" ele se foi...Foi difícil saber disso e, tem sido difícil, diariamente, saber que vou continuar por aqui sem ele, sem sua conversa engraçada, seu sorriso bobo, seu jeito doce de me aconselhar e seu jeito bruto de brigar comigo...Faz falta mas, depois de um mês a gente começa a perceber a ficha de que "a vida continua" caindo. Acho que a minha começou a cair.
Percebo que tenho esse blog como um espaço pro desabafo...Passo um tempo sem escrever e, há vezes em que venho aqui por saudade. E isso é ruim? Penso que não! Rs. Enfim mas, muita coisa aconteceu nestes últimos tempos, muitas perdas, muitos ganhos, muita gente nova entrando na minha vida, algumas outras saindo pelos mais diversos motivos, teve uma greve de ônibus de quase uma semana que deixou a cidade de pernas pro ar, eu descobri o Bruno Mars e a Adele (a segunda que tem uma voz linda, muito conteúdo e uma aparência pouco convencional - que eu adoro!), os dias vem e vão, no ônibus, no trabalho, em casa...E, tudo parece estranhamente igual. Só parece.
A necessidade de ter um filho tem me afetado diretamente neste último ano, quem sabe não providenciamos um em breve...
Vou deixar este post como um (re) re-começo (de novo!) e espero que em breve eu tenha não só desabafos e saudades pra compartilhar.
P.S Antonio Neto, saudades imensas e nó na garganta...Queria que soubesses, esteja onde estiver.
Ósculos e Amplexos!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sem Assunto

Não há nada no mundo que me deixe mais inspirada do que a tristeza...Perdi alguém muito querido por estes dias, alguém que foi morar numa nuvenzinha e me deixou por aqui pra viver minha história até o dia em que eu seja chamada para ser sua vizinha de nuvem.
Estranho como eu poderia narrar certas coisas para as quais despertei depois deste acontecimento, destaco a necessidade de dizer o que sinto, antes que seja tarde demais...
Sempre fui de dizer o que penso, mesmo que doa, mas, quando é pra falar de sentimento, às vezes travo.Estou trabalhando isto, estou praticando o desapego também, estou podando o meu jardim, bebendo minhas culpas...Enfim, estou vivendo (e aprendendo!).
Não dá pra falar de aprender e de sentimento ultimamente sem citar uma pessoa especial, alguém que me segurou e me abraçou em sua vida enquanto eu caía nela de pára-quedas de uma forma invasiva e, quase, violenta.Prefiro não citar seu nome, vou chamá-lo da forma como nos tratamos: Malinha (adoro!). Uma mala leve e muito gostosa de se carregar.Uma doce companhia nos meus dias de correria, meus pés no chão no auge das minhas elucubrações, minha água quando tenho sede de amizade, um porto seguro, um diário para todos os meus segredos. Para ele minha vida é um livro aberto sem páginas arrancadas.
Perguntei à ele qual o significado de minha amizade para si (num desses momentos de crise de "pouca-importância") e, a resposta foi esta:
"Significa um momento de felicidades, de riso garantido, de uma boa companhia..."
Para mim sua amizade é a mais perfeita expressão desta palavra.
Não há como mensurar o que eu sinto por este "Lombardi" de minha vida mas, sem ele, os dias passam mais devagar, são sem cor, sem a paz e a segurança que ele transmite de que amanhã tudo vai ser diferente. Talvez até este post ele nem saiba o que eu sinto de fato pois nada disso precisa ser dito, nem o é, quando estamos conversando mas, acho que é porque não cabe...Poderia passar a vida interia a escrever sobre ele e, ainda assim me faltariam palavras.Resta o agradecimento. Pelo que fazes por mim, mesmo sem intenção, pela pessoa melhor que me tornei depois de ti, pelos papos sem pé nem cabeça, pelo aconchego da promessa do teu abraço, pela sinceridade, pelo apoio, por segurar minhas ondas quando te quero longe, por me fazer bem, ainda quando me faz mal, enfim, por "Tudo O Que Tu És" e por quem eu sou depois de ter invadido tua vida.
Gosto tanto que tua ausência dói.

*Este é pra você, minha Malinha que espero carregar por mais um zilhão de anos.

Conselho: Lembre-se que um amigo em desacordo contigo, pode elevar-te à sublimação.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

E é assim que eu sou...

...Entrego-me, humildemente a permissão oprimida pela omissão dos tolos, de expressarem quem são;Farta de hemorragias diárias de palavras inúteis,E blasfêmias suspensas num ar que eu não respiro,Eis a verdade:Eu sou mortal;Porém, considero minha posição;Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega.Possuo inúmeros nomes, que me diferem e igualam,Causam inveja e repulsa, me aproximam e me expulsam de lugares que definitivamente não sou;E esqueço a dádiva q me foi dada de manter a vida intacta,cerrada entre os dentes,eu dou a cara a tapa,eu gosto de exagero,comigo não tem meio termo,não gosto de nada padrão,comigo é do meu jeito e ponto!Sou teimosia,sou persistência,e mesmo que seja errado,se eu achar que é certo pra mim,pouco importa...Não busco felicidade, nem coleciono dores supérfluas;É o sim que me guia, mas sou acompanhada pelo não;Eu prefiro a noite, pois é quando os santos do sistema se entregam ao abraço do cansaço imperceptível,É quando eu consigo sintonia para minha confusão;Tenho o vício de me afastar de tudo enquanto sinto dor;Não sou tão "insensível" como muitos me apontam...só não sei como demonstrar muita coisa que sinto,prefiro vômitar meu sofrimento (de forma escrita) em folhas de papel...E eliminar tudo que não me convém, é no mínimo uma obrigação;Eu não me apego a lugares, me abstenho de idéias fracas e fúteis,E ser extremamente seletiva em relação a pessoas é algo que o universo ( generosamente ) me proporcionou;Não tenho pressa, não creio em promessas, nem em salvação,muito menos em palavras...acredito em atos,fatos e atitudes...O que preciso eu conquisto quanto mais me distancio das vidas vazias, que cruzam meu caminho no percurso entre meu quarto e a inevitável e tumultuosa vida que eu levo;Critico e cuspo na face do que não me agrada, pois pra mim os fatos não deixam espaço para dúvidas, e o que penso, falo e faço nunca dependerá de aceitação;Repudio o arrependimento, sou eficaz do começo ao fim seja do que for;Sou controversa quando busco respostas para perguntas que incertamente surgirão;Sou sozinha, sou eu, sou minha, e me entrego a alguém; e por mais estranho que possa parecer, isso é conseqüência do acaso, não de uma qualquer opção;Acreditem, eu sinto mais cheiro e gosto, prefiro as mãos do que o rosto, não escolho caminho, simplesmente vou;Inconseqüentemente vou;(...)


Conselho: Seja você, mesmo que seja bizarro!

sábado, 26 de setembro de 2009

Fotos

Fotografias ...
Há quanto tempo você não vê um álbum de fotos de papel?
É... fotos impressas, do tempo em que ainda não havia câmera digital? Outro dia eu tava procurando um documento em casa e achei, sem querer, uma caixa cheia de fotos de papel. Estranho, né? Hoje a gente tem a chance de planejar a foto. Depois da câmera digital, todo mundo sai bem na foto. Saiu ruim? Apaga. Os olhos ficaram vermelhos? Faz outra. O beicinho ficou esquisito? hummm, tira de novo? Aí eu fiquei pensando como era diferente quando a gente não podia decidir se ficava ou não ficava bem na foto. A gente levava o rolo pra revelar e aí... a surpresa! Tudo ficava mais divertido. os flagrantes eram reais. A tecnologia embelezou as nossas lembranças. Retocou as nossas imperfeições, não é mesmo? As fotos, hoje, são guardadas em arquivos virtuais... As caixas e os álbuns desapareceram. Doido isso, né? Aí eu peguei uma das fotos e me vi, na adolescência, rindo com amigos. O cabelo tava despenteado, a roupa amassada, a meia furada... mas o meu sorriso tava ali... Autêntico e intacto. Por alguns segundos imaginei se eu não deveria ter dado uma ajeitada no cabelo, mudado de roupa, escolhido um fundo melhor para aquela foto... Depois eu pensei: Caramba! Se eu tivesse planejado qualquer pose pra aquele momento, eu teria perdido o melhor daquela lembrança: O meu riso, flagrado na hora da alegria, sem retoques, sem truques. Mas vocês não acham que a vida é meio parecida com foto de papel? Porque os momentos são únicos. Não têm volta. O que foi torto, ficou torto. O que foi ruim, ficou ruim... E o que foi bonito... Ficou bonito pra sempre. Tem coisa que não dá pra mudar, mesmo. Sendo assim, eu acho que é melhor a gente estar sempre de bem com a vida. Porque quando o riso sair na foto, com certeza, vai guardar pra sempre um momento bom... Sem arrependimentos... Sem nenhum remendo...

Conselho: Toque alguém diariamente. As pessoas adoram um abraço ou um simples tapinha nas costas.

Ósculos, Amplexos e té+!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A gente corre...No BR 135.

É isso, difícil demais achar um tempo pra postar...Vida corrida, o dia mal amanhece e já é noite. E mal eu durmo já tenho que acordar...Trabalhar é bom mas, há dias em que tudo o que queria era um pouco de ócio, nada além. Mas, não estou aqui para falar disso, estou aqui pra falar de uma emoção sem igual, que eu acredito, todo ser humano deveria experimentar ao menos uma vez na vida: Andar no BR 135. Gente, quem nunca experimentou não sabe o que está perdendo...Há coisas que só acontecem no BR 135. Exemplos? Tenho vários!! Mas, vou começar com uma dose suportável: As discussões e conversas. Puzt, parece que todo mundo se conhece naquele ônibus. Realize você saindo do seu trabalho depois de um dia de cão, entrar numa fila gigantesca, a qual ninguém respeita, depois disso, quando o ônibus pára na plataforma, ser "empurrado" pra dentro deste sem nem saber por quem, depois ficar dentro deste maldito, que nem sardinha na lata, sendo encoxado por sabe Deus quem e ainda ter que ouvir uma falação desmedida sobre qualquer assunto que não te interessa, sempre em voz altíssima, ter que sentir cheiros de pessoas que não descobriram, definitivamente, o que é "desodorante", ouvir o pobre do motorista ser xingado a cada curva que faz (as pessoas duvidam da sexualidade do pobre motorista, da fidelidade da sua digníssima esposa, da honestidade do pai e até insinuam que a probre mãe do infeliz anda frequentando os bordéis da vida). E além do mais, tem mais! Tipo, outro dia vi um cara que entrou no ônibus pela janela, no outro uma mulher discutiu desde a fila até a hora em que desceu, no outro um cara vasculhou a bolsa de uma senhora "escolhendo" o que bem queria e depois pegou, colocou no bolso e desceu como se nada tivesse acontecido, no outro uma senhora, que não aguentava mais ser encoxada reclamou com seu encoxador deixando, o antes feliz, morto de envergonhado, no outro eu paguei mico por sentar na cadeira destinada à senhora cobradora e desci fazendo caras de "é comigo?".Enfim, certas coisas na vida você só vai vivenciar se pegar um BR 135. Graças à Deus estou-me libertando deste mal, fui apresentada ao Jd das Margaridas, que me pega e me deixa na esquina de casa, e agora estou me sentindo mais feliz sem os pisões, as brigas pra subir e descer e posso ouvir meu sonzinho na ida e na volta do trabalho sem ser incomodada pela falação alheia e, ainda por cima, desfrutar de um luxo a mais no direito de ir e vir :Vou e volto sentada!
Se quiser experimentar uma das delícias acima citadas sobre o BR 135, não deixe de pegá-lo sempre fora dos horários (ô bicho pra atrasar!) num terminal de integração pertinho de vc!

Conselho: Você vai viver bem melhor quando aprender a viver um dia por vez.

Ósculos, Amplexos e té +!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Perdas e Ganhos

Estava pensando em como a tristeza nos inspira. Hoje estou em um destes dias, dias de tristezas nos quais tudo é cinza, independente da cor e da luminosidade do dia. Nos quais tudo é frio, independente do calor do Sol. "Quem sabe o que e ter e perder alguém, sente a dor que senti" e, não estou aqui para falar de amor, amizade ou sabe Deus o quê. Estou aqui hoje para falar de pessoas que perdemos. Pessoas que entram nossa vida sem pedir licença, que nos fazem felizes e depois, como um relâmpago, simplesmente desaparecem e esperam que este fato seja compreendido por nós. Pessoas que passam a vida ao nosso lado e são arrancadas de nós por uma fatalidade. Pessoas que passam menos que isso (menos que uma vida) mas o fazem com tanta intensidade que, quando dizem adeus, dói...Tanto... Pessoas que nos dizem "Não me deixe, Nunca!" E depois nos deixam. Pessoas para as quais muito é demais e pouco é extremamente pouco. Para as quais não há medida exata de se dar ou receber.Enfim, tenho mesmo pouco talento para entender certas coisas mas, percebo que certas coisas vale um certo risco. Que interessa como nos conhecemos? Que interessa qualquer jura de amor? Não houve nenhuma.Nem nunca falamos de relacionamento.Vai ver cansou, ou eu cansei, ou cansamos juntos. Tanto faz. Sempre fui do tipo abrupta. Daí não deu mais

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Se nunca comeu, prove um pouco

Preconceito = Pré+ conceito = Conceito antecipado (ou você acha que minha conta está errada?).
O post de hoje já começa com o conselho (pra não esquecer mais!) e, serve pra vocês e pra mim também. Na minha opinião, preconceito é uma coisa que, só quem sofreu é que pode avaliar. Eu já sofri as mais diversas formas de preconceito: Por ser negra, por ser alta, por ser metida, por ser simples, de desconhecidos, de parentes...Enfim, uma leva que se fosse colocar aqui, levaria uma vida.O bom disso tudo é quando a pessoa se permite se permitir, entendeu? É aí que entra o conselho: "Se nunca comeu, prove um pouco". Por exemplo: eu abomino pimentão e cebola, cruz ou cozidos mas, eu provei pra chegar a esta conclusão. Acho ótimo quando pessoas que foram preconceituosas comigo assumem que pensaram isso ou aquilo sem sequer me conhecer e, depois de me conhecer, de fato, mudam (quase) radicalmente de opinião mas, nem sempre é assim...Ainda assim sou livre pra ser quem eu sou e, se provar e não gostar...Paciência!

Ósculos, Amplexos e té mais!