Fotografias ...
Há quanto tempo você não vê um álbum de fotos de papel?
É... fotos impressas, do tempo em que ainda não havia câmera digital? Outro dia eu tava procurando um documento em casa e achei, sem querer, uma caixa cheia de fotos de papel. Estranho, né? Hoje a gente tem a chance de planejar a foto. Depois da câmera digital, todo mundo sai bem na foto. Saiu ruim? Apaga. Os olhos ficaram vermelhos? Faz outra. O beicinho ficou esquisito? hummm, tira de novo? Aí eu fiquei pensando como era diferente quando a gente não podia decidir se ficava ou não ficava bem na foto. A gente levava o rolo pra revelar e aí... a surpresa! Tudo ficava mais divertido. os flagrantes eram reais. A tecnologia embelezou as nossas lembranças. Retocou as nossas imperfeições, não é mesmo? As fotos, hoje, são guardadas em arquivos virtuais... As caixas e os álbuns desapareceram. Doido isso, né? Aí eu peguei uma das fotos e me vi, na adolescência, rindo com amigos. O cabelo tava despenteado, a roupa amassada, a meia furada... mas o meu sorriso tava ali... Autêntico e intacto. Por alguns segundos imaginei se eu não deveria ter dado uma ajeitada no cabelo, mudado de roupa, escolhido um fundo melhor para aquela foto... Depois eu pensei: Caramba! Se eu tivesse planejado qualquer pose pra aquele momento, eu teria perdido o melhor daquela lembrança: O meu riso, flagrado na hora da alegria, sem retoques, sem truques. Mas vocês não acham que a vida é meio parecida com foto de papel? Porque os momentos são únicos. Não têm volta. O que foi torto, ficou torto. O que foi ruim, ficou ruim... E o que foi bonito... Ficou bonito pra sempre. Tem coisa que não dá pra mudar, mesmo. Sendo assim, eu acho que é melhor a gente estar sempre de bem com a vida. Porque quando o riso sair na foto, com certeza, vai guardar pra sempre um momento bom... Sem arrependimentos... Sem nenhum remendo...
Conselho: Toque alguém diariamente. As pessoas adoram um abraço ou um simples tapinha nas costas.
Ósculos, Amplexos e té+!
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
A gente corre...No BR 135.
É isso, difícil demais achar um tempo pra postar...Vida corrida, o dia mal amanhece e já é noite. E mal eu durmo já tenho que acordar...Trabalhar é bom mas, há dias em que tudo o que queria era um pouco de ócio, nada além. Mas, não estou aqui para falar disso, estou aqui pra falar de uma emoção sem igual, que eu acredito, todo ser humano deveria experimentar ao menos uma vez na vida: Andar no BR 135. Gente, quem nunca experimentou não sabe o que está perdendo...Há coisas que só acontecem no BR 135. Exemplos? Tenho vários!! Mas, vou começar com uma dose suportável: As discussões e conversas. Puzt, parece que todo mundo se conhece naquele ônibus. Realize você saindo do seu trabalho depois de um dia de cão, entrar numa fila gigantesca, a qual ninguém respeita, depois disso, quando o ônibus pára na plataforma, ser "empurrado" pra dentro deste sem nem saber por quem, depois ficar dentro deste maldito, que nem sardinha na lata, sendo encoxado por sabe Deus quem e ainda ter que ouvir uma falação desmedida sobre qualquer assunto que não te interessa, sempre em voz altíssima, ter que sentir cheiros de pessoas que não descobriram, definitivamente, o que é "desodorante", ouvir o pobre do motorista ser xingado a cada curva que faz (as pessoas duvidam da sexualidade do pobre motorista, da fidelidade da sua digníssima esposa, da honestidade do pai e até insinuam que a probre mãe do infeliz anda frequentando os bordéis da vida). E além do mais, tem mais! Tipo, outro dia vi um cara que entrou no ônibus pela janela, no outro uma mulher discutiu desde a fila até a hora em que desceu, no outro um cara vasculhou a bolsa de uma senhora "escolhendo" o que bem queria e depois pegou, colocou no bolso e desceu como se nada tivesse acontecido, no outro uma senhora, que não aguentava mais ser encoxada reclamou com seu encoxador deixando, o antes feliz, morto de envergonhado, no outro eu paguei mico por sentar na cadeira destinada à senhora cobradora e desci fazendo caras de "é comigo?".Enfim, certas coisas na vida você só vai vivenciar se pegar um BR 135. Graças à Deus estou-me libertando deste mal, fui apresentada ao Jd das Margaridas, que me pega e me deixa na esquina de casa, e agora estou me sentindo mais feliz sem os pisões, as brigas pra subir e descer e posso ouvir meu sonzinho na ida e na volta do trabalho sem ser incomodada pela falação alheia e, ainda por cima, desfrutar de um luxo a mais no direito de ir e vir :Vou e volto sentada!
Se quiser experimentar uma das delícias acima citadas sobre o BR 135, não deixe de pegá-lo sempre fora dos horários (ô bicho pra atrasar!) num terminal de integração pertinho de vc!
Conselho: Você vai viver bem melhor quando aprender a viver um dia por vez.
Ósculos, Amplexos e té +!
Se quiser experimentar uma das delícias acima citadas sobre o BR 135, não deixe de pegá-lo sempre fora dos horários (ô bicho pra atrasar!) num terminal de integração pertinho de vc!
Conselho: Você vai viver bem melhor quando aprender a viver um dia por vez.
Ósculos, Amplexos e té +!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Perdas e Ganhos
Estava pensando em como a tristeza nos inspira. Hoje estou em um destes dias, dias de tristezas nos quais tudo é cinza, independente da cor e da luminosidade do dia. Nos quais tudo é frio, independente do calor do Sol. "Quem sabe o que e ter e perder alguém, sente a dor que senti" e, não estou aqui para falar de amor, amizade ou sabe Deus o quê. Estou aqui hoje para falar de pessoas que perdemos. Pessoas que entram nossa vida sem pedir licença, que nos fazem felizes e depois, como um relâmpago, simplesmente desaparecem e esperam que este fato seja compreendido por nós. Pessoas que passam a vida ao nosso lado e são arrancadas de nós por uma fatalidade. Pessoas que passam menos que isso (menos que uma vida) mas o fazem com tanta intensidade que, quando dizem adeus, dói...Tanto... Pessoas que nos dizem "Não me deixe, Nunca!" E depois nos deixam. Pessoas para as quais muito é demais e pouco é extremamente pouco. Para as quais não há medida exata de se dar ou receber.Enfim, tenho mesmo pouco talento para entender certas coisas mas, percebo que certas coisas vale um certo risco. Que interessa como nos conhecemos? Que interessa qualquer jura de amor? Não houve nenhuma.Nem nunca falamos de relacionamento.Vai ver cansou, ou eu cansei, ou cansamos juntos. Tanto faz. Sempre fui do tipo abrupta. Daí não deu mais
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